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Saia do mesmo!

A coluna deste mês do Granja News é um desafio gostoso para esse inverno: Ousar no mundo do vinho. Todos nós temos alguma uva favorita, e muitas pessoas ao encontrar a sua, ficam relutantes em experimentar coisas novas. Então, que tal sair um pouco do triângulo Cabernet Sauvignon, Malbec e Carménère e tentar algo diferente? Não estou falando de Pinot Noirs, Syrahs, Tannats e tantas outras que já se tornaram comuns. As quatro indicações a seguir, são de vinhos não tão convencionais, mas todos facilmente encontrados nos mercados locais da Granja Viana.

A primeira sugestão são os Blends, ou seja, vinhos elaborados com duas ou mais variedades de uvas. Esses vinhos costumam ser superiores em qualidade aos varietais, vinhos de uma única cepa. Uma vez que mesclando uvas, o enólogo consegue utilizar o melhor de cada, criando um vinho mais completo e harmônico. Um exemplo simples pode ser dado ao utilizar uma casta que apresenta aromas frutados, juntamente com outra rica em aromas florais, o resultado será um vinho muito mais complexo no nariz.

A próxima indicada é a Tempranillo, conhecida como Aragonez em Portugal, mas mais famosa na Espanha. Ideal para quem é fã de Pinot Noir e Carménère, essa variedade também faz vinhos extremamente agradáveis, frutados e não tão “pesados” na boca. Possui aromas delicados de frutas vermelhas e ameixas, quando envelhecido pode desenvolver aromas sedutores de tabaco e couro. Quase toda a Espanha produz bons Tempranillos, mas os mais notáveis são os de Rioja e Ribeira Del Duero.

Outra sugestão do velho mundo é a italiana Primitivo, de nome Zinfandel nos Estados Unidos. Essa uva é para os amantes de vinhos encorpados e fiéis aos poderosos Malbecs de peso da Argentina. Pois, seus vinhos costumam ser extremamente alcoólicos e potentes. Com aromas finos de frutas pacificadas, como figos e bananas com notas de especiarias. Ideais para as noites mais geladas junto a uma boa lareira. Procure os Pimitivos di Manduria, Itália.

Por fim, uma cepa que eu particularmente gosto muito dos nossos Hermanos Argentinos, a Bonarda. Surpreendendo cada vez mais na região de Mendoza, já é segunda mais plantada, ficando atrás apenas da Malbec. Em anos especiais como foi 2011 e 2013, protagonizou vinhos extraordinários que impressionaram a crítica internacional. Como curiosidade, a Bonarda Argentina, não tem nada da Bonarda Italiana além do nome, mas é a mesma uva chamada de Charbono na Califórnia. Seus vinhos são exuberantes, frutados e que não necessitam de grande tempo de guarda. O enólogo Alejandro Vigil produz um ótimo Bonarda pela vinícola El Enemigo, vale a prova.

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